segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Saudosa despedida...

Em 29/01/08, Livia Barbosa escreveu:

Pessoas, é o seguinte...
Se Deus quiser, amanhã estarei viajando para Garanhuns, vou passar uns dias em casa para me recompor para o próximo e meu ultimo periodo de facul, que tudo indica que não será fácil!! E, desta vez, como todos devem saber, ativa no Caminho, não dá mais...Fico triste por um lado, já estou com saudades, de tudo que vivemos, de tudo que fizemos pelo projeto, colocando nele "A NOSSA CARA", recebendo até algumas criticas, mas superamos, Graças a Deus!! Acho que o projeto caminhou relativamente bem este periodo, poderia ter até sido melhor, mas nós somos estudantes e não somos perfeitos para tornar o CAMINHO perfeito, mas quase lá acho que a gente chegou, com um pequeno sacrificio. Quero dizer que simplismente AMEI tudo que passei no projeto, experiências ÚNICAS com certeza! Amigos que ficarão, outros mais próximos, outros menos... mas todos amigos, eu acredito, aqueles que mesmo a gente não vendo sempre, sabe que estão lá, que eles existem. Não sei como vai ser minha frequencia pela faculdade, mas espero encontrá-los por ai, seja pela facul, ou em hospitais, ou por ai, msm!!! NÃO DEIXEM DE MANDAR NOTICIAS, TÁ!!! Acho que também vou sentir saudades do meu e-mail cheio de mensagens nossas para decidir as coisas. Mas nem tudo é tristeza, acho que no meu um ano e pouquinho ativa no projeto, fiz algo por ele, que se não ficou a minha parte, é porque ficou a marca de todos nós tão misturadas que não se definiu quem é a marca de quem, mas espero que tenha sido importante no projeto também!!!
Boa reunião, boa comemoração e boa recepção dos novos paleos! QUE VENHAM OS NOVOS PALEOS PARA DÁ UMA NOVA CARA NO CAMINHO! Garanto que não terei ciumes como alguns tiveram. Estarei apoiando sempre!
Não prometo visitas, pode ser que eu apareca, não descarto também esta possibilidade. E se não poderei dá uma visita de enfermeira ou de caminhante, pelo menos uma rápida visita de médico, é possivel que eu dê!
Por fim, desculpa qualquer coisa, como por exemplo, o e-mail ENORME, e BOA SORTE para quem vai fazer prova estes dias, BOA SORTE também para os paleos 2008.1 e Boas Férias e Bom Carnaval para todos!!!
Bjus mil!!!
Lívia Barbosa ; )
Enfermagem-UFPE
" Nós não somos O CAMINHO para a HUMANIZAÇÃO,
A HUMANIZAÇÃO é o CAMINHO!!"

2 comentários:

Anônimo disse...

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HUMANOS VENHAM VENHAM! disse...

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL









O CAMINHO
GRUPO DE HUMANIZAÇÃO






Coordenadora: Rosa Maria Carneiro









Maio, 2005

1. Apresentação

Há três anos um grupo de estudantes e profissionais se juntaram com a proposta ambiciosa de mudar a face de todas as enfermarias do HC-UFPE, uma a uma, e, no processo, mudar a nós mesmos. Assim, surge O caminho como um Grupo de Humanização e um Projeto de Extensão. Queremos procurar a felicidade na não-violência, na fraternidade, numa prática de saúde humana, germinando uma cultura de Paz para uma vida digna, sem se deixar seduzir pelo conforto da proteção fóbica ao sofrimento que esteriliza a alma e superficializa as relações. Conforto material e existencial que traz milhares de alegrias efêmeras e um enorme e irremediável vazio, impossibilitando o lidar com o fim da vida, da saúde e a morte e assim a garantia da infelicidade.
Uma das principais características do grupo é a tentativa de todos tomarem ciência de sua responsabilidade e seu poder de fazer diferente, de sair do casulo, incorporando conhecimento e experiências. Tomar uma postura de fluidez, “vencer as resistências, os medos, caminhar a vida, resistir à tentação de morar em castelos e de se defender com labirintos e fossos cheios de rancor” (poesia manifesto). Assim poder ser agente de real transformação. Saúde plena, saúde cidadã, saúde aguerrida, saúde da paz.

2. Contextualização/Diagnóstico da área

Muitos trabalhadores de saúde se encontram presos a um ciclo de solidão e onipotência. Suas atitudes profissionais e intelectuais trazem sofrimento aos seus pacientes, aos seus colegas e à humanidade, pois alteram e deturpam os ritos de nascimento, morte e cura.
Eles, no entanto, não são os vilões dessa história. São instrumentos primorosos de sentimentos negativos cujos efeitos poderiam influenciar e iludir quaisquer outros seres humanos colocados em seus lugares. São esses sentimentos que confrontamos. Como vencer a ira e o orgulho se não com a paciência e a compaixão? Vencer o preconceito senão se colocando no lugar do outro?
O papel do profissional de saúde é criado pelo grupo social e os que são escolhidos e treinados para exercer esse papel são seres humanos que sofrem e que sentem sua subjetividade como ameaçadora e, até por isso, raramente encontram espaços para entrar em contato com suas práticas e com sentimentos.
A cobrança social e política por um sistema de saúde mais humanizado não só é legitima como absolutamente necessária. Beneficia e tem um potencial transformador de toda a sociedade partindo do momento de percepção da necessidade do amor coletivo.
O problema é a desumanização das relações na nossa sociedade, mais especificamente a expressão caótica e chocante com que essa se apresenta nas nossas instituições de “saúde”. Os ritos de nascimento, cura e morte de nossa cultura encontram-se tecnificados e emocionalmente higiênicos. Os profissionais de saúde são diretamente responsáveis por essas passagens, mas estão presos a uma visão segmentária e persecutória, olhando sempre para a doença reproduzem a ideologia de dominação do capital e do estado, acomodam-se nos desejos imediatos e não dão atenção à crítica de suas próprias práticas.
A academia informa, mas não forma, pelo contrário. O estudante ao ingressar na universidade incorpora uma postura de absorção do que lhe é passado em uma cultura biologicista e cartesiana. Quando entra em contato com o sofrimento o faz sozinho, sem qualquer forma de apoio e é ensinado a reprimir sentimentos, a atacar quando acuado, recorrendo sempre que em situação constrangedora à violência hierárquica e autoritária, sendo menos humano, mais “racional”. A imagem passada pela formação acadêmica tradicional é que ser humano é sinal de fraqueza, é não poder errar, é ser derrotado pela morte.
Ela que ensina sabedoria e medida aos seres, tem a morte, como a inimiga. O estudante ao sentir o não-saber que nos faz humanos é ensinado que a ciência é o saber que preenche essa lacuna, mentira que todos acreditam por medo do que veriam se não o fizessem. O saber da ciência é sentido como absoluto e suficiente, como se não fosse construído no social e na relação de poderes e como se pudesse dar respostas mensuráveis as questões da vida-morte, felicidade-miséria, amor-rancor.
Sem ideologia clara para pautar o agir não se tem ciência dessas motivações e se é facilmente cooptado pela ideologia utilitarista daqueles que querem a saúde como um mercado lucrativo.
O Hospital das Clínicas, como muitos outros, é um hospital escola e é referência para o atendimento médico, exemplo de tecnicismo e descaso pela pessoa do paciente. Tem 340 leitos de alta complexidade, nele estagiam de 1143 estudantes de diferentes áreas, do curso médico são 840, nem todos estagiando no hospital. É comum ocorrerem internamentos longos, de três meses, até casos extremos de passar anos.
Uma pessoa pode passar duas semanas internada em uma enfermaria apenas com o fim de esperar a realização de um exame o qual faz parte da rotina, porém sequer é decisivo para a sua saúde. Isto demonstra o academicismo em detrimento da qualidade de vida do usuário.
Os pacientes não têm qualquer atividade e passam seus dias “da cama para o corredor” como nos disse um deles. Contou-nos “não ter nada o que fazer deixa a gente muito pior”. Em uma das enfermarias onde atuamos (9º andar, ala de traumato-ortopedia e neurologia) uma pessoa pode passar seis meses deitada olhando para um teto encardido com infiltração, sendo acometida, além do problema físico que a levou ao hospital, a própria percepção de pessoa, mundo e identidade.
Na ala de clínica (7º andar) os pacientes andam a esmo em um pequeno corredor. Essas pessoas são de todo Pernambuco e dos Estados vizinhos. Acontece assim um imenso desperdício de tempo e de oportunidade educativa que incentiva a doença, quando poderiam estar se ocupando em gerar cidadania, relacionamentos, aprendizado, saúde total, saúde cidadã.
Patrícia Marinho escreveu uma etnografia do Serviço de Cirurgia do HC-UFPE, para o mestrado de antropologia cultural da UFPE, na qual relata a “dinâmica de funcionamento do serviço, animados pela participação de seus atores sociais, em seus respectivos papéis e situações específicas” (:19). Preocupando-se especialmente com o “apagamento da expressividade da dor” (1996:12) nos pacientes atendidos no serviço. Verificando que “a prática médica se institui no ambiente hospitalar através da instituição de suas normas e regras gerais” que a partir de “sua rotinização”, que “elimina as particularidades” (:140), “proporciona o exercício da prática profissional com o mínimo de exigência emocional oferecidas pelo contínuo convívio com a dor e o sofrimento do outro” (MARINHO, 1996:16).
Relata ainda que o paciente “aparece transitoriamente destituído de seu papel de sujeito social e inserido em um contexto distanciado de sua realidade imediata, mediado por profissionais, algumas vezes, anônimos em suas ações, diferentemente dispostos e também transitórios em sua passagem pela vida dos pacientes” (MARINHO, 1996:51). Refere, assim, haver necessidades de adequação do discurso e da prática médica, bem como do ensino. Já que, conclui, “o desenvolvimento de práticas dessa natureza no cotidiano hospitalar favorece a sua reprodução aos residentes, aos doutorandos, e a partir destes estende-se, possivelmente, como modelo de assistência médica a outras instituições hospitalares, notadamente às instituições públicas (extramuros), perpetuando relações autoritárias e desiguais” (MARINHO, 1996:148).
A violência moral do calar o outro e de destituí-lo de sua identidade para podermos cuidar em parâmetros controláveis está na base do cuidado ao doente, especialmente nos níveis de maior complexidade da rede. Esses, no entanto, são os exemplos impressos no pensar saúde de todos os trabalhadores treinados nas universidades, dificultando sobremaneira pensar um sistema de saúde que proporcione a não-violência e a cultura de paz.
Criado pela iniciativa de estudantes, o grupo O Caminho apresenta duas metas imediatas: sua própria humanização e a humanização das enfermarias dos hospitais universitários, espaço privilegiado de formação de recursos humanos para o SUS e em última instância influencia toda a visão de saúde no país. O grupo atua buscando facilitar a expressividade dos pacientes desses serviços através de vivências conjuntas que brotam da relação entre estudante e paciente: palavras, canto, violão, pandeiro, revistas, escuta, dança, dominó, quadrilha, coral, cinema na enfermaria.

3. Objetivos
3.1. Geral
Ajudar a desdobrar aspectos incipientes da cultura médico-profissional de saúde, em direção a uma humanização libertária tida como caminho. Contribuir, assim, para a realização do potencial do cuidador de saúde como agente de uma saúde cidadã, transformador da sociedade.
3.2. Específicos
• Sensibilizar os pacientes para uma percepção de seu caráter cidadão, independente do serviço e do próprio projeto;
• Diminuir o ócio intra-hospitalar dos pacientes, promovendo atividades lúdicas, em que a arte e o contato entre culturas promovam o crescimento humano tanto dos próprios, quanto dos estudantes e dos profissionais de saúde;
• Contribuir para a melhora da auto-estima dos pacientes;
• Promover uma maior interação entre os pacientes;
• Criar entre os estudantes participantes uma cultura de formação de equipes multidisciplinares, sem hierarquização à base da respeitabilidade e tolerância carinhosa;
• Discutir, nos vários espaços do projeto, temas de capacitação sobre as diretrizes e o funcionamento ideal do SUS para formar multiplicadores sociais;
• Incentivar, através do trabalho com os pacientes, uma melhora no atendimento e no relacionamento dos profissionais do Hospital das Clínicas com os seus usuários;
• Possibilitar aos estudantes do início do curso a ter o contato com o ambiente hospitalar sem a prerrogativa clínica, apenas vendo o paciente como uma pessoa com sua identidade e sentimentos;
• Promover uma integração dos futuros profissionais de saúde entre eles e com seus pacientes proporcionando uma visão do “paciente pessoa” com sua vida, seus problemas e suas felicidades. E não mais uma visão do “paciente enfermidade” como a academia proporciona;

4. Metodologia

O Caminho enfrenta em primeiro lugar a inércia existencial representada pela não participação dos estudantes em propostas de transformação social. Mobiliza os estudantes a pensarem suas práticas e serem agentes de transformação. Convida-os a fazer parte de um grupo que se questiona, trabalha e transforma-se constantemente.
O método utilizado ocorre em vários momentos, sendo que prevê sua constante reavaliação e experimentação de melhorias.

ATIVIDADES
























TECNOLOGIA

















Tecnologia de manutenção da filosofia baseada no tempo de experiência dos participantes


Há inicialmente uma divulgação do nosso trabalho e uma Apresentação em que esclarecemos o funcionamento do projeto aos interessados em participar. Utilizamos nesta apresentação recursos multimídia e atividades artísticas (música, poesia e teatro) além de dinâmicas.

Capacitação
É o primeiro momento, ocorre no início de cada semestre e a participação neste é prerrogativa para a entrada no projeto. A capacitação acontece em vários atos: dinâmicas de sensibilização, de integração e identificação de seus componentes e da escolha dos grupos de Elos. Tem sido um momento de muita mobilização emocional, de chorar e de amar, percepção de sentimentos e discussão de objetivos.
Visita a Enfermarias
O trabalho nas enfermarias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) é semanal, todo o grupo vai às enfermarias de adultos (do sétimo, nono e décimo andar) divididos em Elos, os quais são responsáveis por um determinado número de enfermarias (três ou quatro). Nestas, o Elo se divide em duplas que trabalham em cada enfermaria. As visitas duram em torno de 2 horas. As mais variadas atividades são desenvolvidas; música, leitura, conversa, escuta, jogos.
O encontro com o estudante gera compartilhamento de experiências através de conversas, informações através de revistas, música e mesmo processo de alfabetização na própria enfermaria. Sendo os sujeitos (pacientes e acompanhantes) chamados a exercer autonomia no seu processo de saúde e em seus direitos.

Grupos de Elos
São grupos de 8 a 10 estudantes coordenados por uma dupla de estudantes que têm mais experiência no projeto, chamados paleolíticos (Paleos) e os outros se chamam neolíticos (Neos). Neles são trabalhadas as situações vivenciadas nas visitas às enfermarias e sentimentos correspondentes. Textos de várias origens, filmes e outras questões são discutidos semanalmente. Os grupos decidem seus horários e locais de encontro. Vários Paleos têm criado métodos bastante interessantes, como realizar almoços no gramado, ir a teatro, a exposições de artes e depois discutir o que viram associando ao que acontece nas enfermarias.
Além disso, cada Elo possui um plano de trabalho para ser seguido com os pacientes durante as visitas às Enfermarias ou em outros dias marcados. Atualmente o projeto conta com os seguintes planos de trabalho: Elo da Música, Elo da Poesia, Elo de Orientação e Conscientização, Elo do Cinema, Elo da Pintura e de Jogos e Elo da Leitura.
Grupo de Crescimento
Esse é um espaço continuado de trabalho emocional de vivências despertadas durante as visitas às enfermarias, nos relacionamentos interpessoais ou em relação ao crescimento pessoal e emocional dos estudantes. A dinâmica do grupo de crescimento se dá por meio de uma corrente de pessoas que realizam relatos e trocas de experiências entre os membros do projeto, fornecendo assim, a possibilidade destes exporem suas limitações, anseios, medos e dúvidas em relação à conduta em certas ocasiões.
Temos quatro profissionais voluntários, sendo uma psiquiatra/psicanalista, dois médicos facilitadores de grupo e uma psicóloga os quais realizam três reuniões semanais independentes, de forma que os estudantes escolhem de qual querem participar.

Cine Enfermaria
Semanalmente, às quartas-feiras, realizamos uma sessão de cinema com filme escolhido ou pelos pacientes ou pelo Elo responsável pela exibição. É feita uma escala na qual cada Elo se compromete, em regime de revezamento, a locar o filme e divulgá-lo através de cartazes afixados nos corredores do hospital e também nas visitas aos pacientes.
A idéia surgiu através de uma discussão sobre métodos alternativos de levar os pacientes à reflexão além de levar ao entretenimento e quebra do ócio, disponibilizando um ambiente diferente do encontrado nas enfermarias.
A exibição acontece no sétimo andar numa sala cedida pela direção do hospital.

Comemorações de datas festivas

A festa é um momento de confraternização e de reconectar-se à cultura e a alegria que dá sentido à existência, traz o sentido cultural dos momentos de passagem. A brincadeira e a surpresa trazem um sentimento de renovação. Comemoramos o Natal, o São João, Páscoa e Carnaval.
Tertúlias
É um momento marcado para o grande grupo, na qual através de vários métodos (leitura de textos, dinâmicas, vivências, conversas, vídeos, música) levanta-se uma série de reflexões em relação a nossa pratica como acadêmicos.

5. Resultados a serem produzidos pelo Projeto

• Melhora na qualidade de vida e no internamento dos pacientes do HC;
• Sensibilização dos estudantes;
• Melhora na qualidade de atendimento;
• Reflexões em relação à prática de assistência ao paciente;

6. Público beneficiado direta e indiretamente:

• Pacientes do 7°, 9° e 10° andar do HC;
• Acompanhamentos e familiares dos pacientes;
• Estudantes da área da saúde;
• Profissionais do HC;
• Futuros usuários atendidos pelos estudantes participantes do projeto.
Ou seja, um número ilimitado de pessoas beneficiadas, uma vez que a pretensão é justamente essa: fazer com que a humanização seja uma realidade no cuidado da saúde.


7. Definição da equipe executora envolvida (professor, técnicos e alunos):

Profissionais envolvidos:
• Rosa Maria Carneiro – Departamento de Medicina Social - UFPE
• Mabel Cavalcanti – psiquiatra/psicanalista – Departamento de Neuropsiquiatria – UFPE
• Rafaela Maria de Medeiros Fernandes - psicóloga – Departamento de Psicologia –UFPE
• Júlio Antunes – Médico formado com experiência em facilitação de grupos (participa do projeto desde 2001)
• Izaías Francisco de Souza Júnior – Médico formado com experiência em facilitação de grupos (também participa do projeto desde 2001)

Alunos responsáveis:
• Ada Salvetti Cavalcanti – acadêmica em Terapia Ocupacional
• Izabellla Cristina Araújo de Medeiros – acadêmica em Psicologia
• Lucas Rampazzo Diniz – acadêmico em Medicina
• Maria de Fátima Lima Knappe –acadêmica em Medicina

Em 2004.1 participaram do projeto cerca de cem estudantes de diversas áreas da saúde; em 2004.2 foram oitenta. Neste ano pretende-se trabalhar com aproximadamente oitenta estudantes.

8. Parcerias externas à UFPE:
• Hospital das Clínicas de Pernambuco
• Diretório Acadêmico de Medicina Umberto Câmara Neto - DAMUC
• Programa de Humanização da Saúde desenvolvido pelo CREMEPE
• Grupo de Trabalho de Humanização do Hospital das Clínicas - PE

9. Sistemática de monitoramento e avaliação das ações
• Qualitativos:
- Diário de Bordo - conteúdo
- Questionários aplicados aos estudantes
- Relato dos pacientes num nível altamente subjetivo
- Relatório do Cine Enfermaria

• Quantitativos
- Número de estudantes que participarão da capacitação
- Adesão dos participantes
- Diário de Bordo – número

10. Cronograma de execução das atividades

Além das atividades rotineiras inseridas no contexto do projeto: visitas às enfermarias (semanalmente, toda segunda-feira), Cine-enfermaria (às quartas-feiras de cada semana) e o grupo de crescimento (realizado três vezes por semana), há as atividades relatadas abaixo relativas a cada mês do ano (vale salientar que cada Elo marcará, entre os seus participantes, uma data para reunião e discussão acerca dos trabalhos, visando também à integração do grupo).

ABRIL - 2005
21/04 - Capacitação de Paleos
25/04 a 29/04 - Divulgação do Projeto

MAIO - 2005
05/05 – Apresentação do projeto
05/05 a 12/05 – Inscrição de novos participantes
14/05 - Capacitação dos Neos
16/05 - Primeira visita às Enfermarias do período
19/05 - Tertúlia

JUNHO - 2005
06/06 - Reunião para organizar o São João
13/06 - Reunião para organizar o São João
16/06 - Tertúlia
20/06 - São João

JULHO - 2005
21/07 - Tertúlia



AGOSTO - 2005
11/08 - Tertúlia
15/08 - Última visita às Enfermarias do período

SETEMBRO - 2005
20/09 – Primeira reunião após o recesso
23/09 – Capacitação de Paleos

OUTUBRO - 2005
04/10- Apresentação do Caminho
04/10-06/10 - Inscrição
08/10 -Capacitação dos Neos
10/10 – Primeira visita ás Enfermarias
20/10 - Tertúlia

NOVEMBRO - 2005
17/11- Tertúlia

DEZEMBRO - 2005
15/12 – Tertúlia
19//12- Natal

JANEIRO - 2006
09/01 –Visitas às enfermarias
19/01 - Tertúlia

FEVEREIRO - 2006
16/02 – Tertúlia

Março - 2006
16/03 - Tertúlia